Desde o início do ano até o dia 18 de junho, 1.121 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Brasil, segundo novo informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 118 novas mortes pelo vírus.
No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por H1N1; em 2014, tinham sido 163 mortes e, em 2013, 768 óbitos pelo vírus.
Ao todo, foram notificados 5.871 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 657 novos casos de SRAG por H1N1 no país.
Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 110 mortes por outros tipos de influenza. São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 41,7% do total no país.
Vírus chegou antes do previsto
Este ano, o vírus chegou antes do previsto, atingindo uma população vulnerável por ainda não ter tomado a vacina.
Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.
Número de mortes por H1N1 por estado
São Paulo: 475
Rio Grande do Sul: 132
Paraná: 112
Mato Grosso do Sul: 59
Goiás: 56
Rio de Janeiro: 46
Espírito Santo: 43
Santa Catarina: 42
Minas Gerais: 30
Bahia: 24
Pará: 23
Pernambuco: 14
Distrito Federal: 13
Paraíba: 11
Ceará: 10
Rio Grande do Norte: 7
Mato Grosso: 7
Alagoas: 5
Amapá: 4
Amazonas: 4
Acre: 2
Maranhão: 1
Do G1, em São Paulo-30/06/2016 10h00 - Atualizado em 30/06/2016 10h53