A trombose placentária acontece quando um coágulo surge em uma das veias ou artérias da placenta, dificultando a circulação e impedindo que nutrientes e oxigênio cheguem de forma adequada ao feto.
Na maioria dos casos não há sintomas durante a gestação, mas a diminuição ou interrupção completa dos movimentos do bebê dentro da barriga pode ser um dos alertas. Se isso acontecer, um obstetra deve ser procurado imediatamente e, muitas vezes, é necessário fazer uma cesárea de emergência.
A trombose na placenta é uma complicação rara e grave, que pode levar a morte fetal. Ela normalmente acontece quando a mãe já tem outras condições que dificultam a circulação como a trombofilia, uma maior propensão à "ocorrência de eventos trombóticos venosos". Traduzindo: é uma tendência ao chamado “sangue grosso”, que, na prática, contribui para o entupimento de veias.
Para tentar prevenir a trombose placentária, o recomendado é fazer exames que identifiquem problemas como a trombofolia, que pode ser hereditária ou adquirida, e tratá-la. Se for comprovada a condição a gestante deve tomar precauções gerais como uso de meias elásticas, realização de atividade física e controle clínico e obstétrico regular. De acordo com o histórico pessoal e familiar, e com os resultados dos exames de trombofilia, pode ser necessário uso de heparina e/ou ácido acetilsalicílico.
Fonte: Dr. Alberto Guimarães, gerente médico do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim
Da redação de Crescer/30 de jun de 2016/Site Flipboard