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Sistema de busca de desaparecidos será levado a vários estados brasileiros
Brasil
Publicado em 25/08/2017

 

Uma ferramenta para o armazenamento de dados e busca de informações de pessoas desaparecidas, desenvolvida a partir de um programa do Ministério Público do Rio, será expandida para outros estados do país.

 

A assinatura de um acordo de cooperação, nesta quinta-feira (24), criou o Sinalid, Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

 

O Sinalid é a expansão de uma plataforma já utilizada no Rio, em São Paulo e no Amazonas, e recém-adotada pelo Ministério Público da Bahia.

 

Outros quatro estados, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Sergipe, também já demonstraram interesse em aderir ao sistema, segundo o coordenador do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos, André Luiz de Souza Cruz.

 

De acordo com ele, a iniciativa vai funcionar como um mecanismo de busca e não apenas de registro de pessoas desaparecidas.

 

Representante da sociedade civil, Jovita Belfort, mãe de Priscila Belfort, desaparecida desde 2004, lembrou da luta pela instalação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros e disse que o Sinalid vem para complementar o trabalho policial e dar dignidade aos familiares de desaparecidos.

 

De acordo com ela, em dois anos de funcionamento a DDPA conseguiu devolver 761 pessoas aos seus lares.

 

Segundo estimativa do Ministério Público, cerca de 200 mil pessoas desaparecem por ano no país.

 

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